O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou em 2 de novembro de 2023, durante uma entrevista após participar da COP28 em Dubai, que não reconhece o Hamas como uma “organização terrorista”. Ele rejeitou essa designação, declarando que nunca poderá aceitar o Hamas como tal, mesmo após Brian Nelson, subsecretário do Departamento do Tesouro dos EUA, manifestar preocupação com o apoio turco ao grupo extremista.
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Erdogan criticou a abordagem dos países ocidentais, especialmente Estados Unidos e Reino Unido, acusando-os de focar apenas na “eliminação” do Hamas. Ele argumentou que a destruição do Hamas não é um cenário realista e defendeu o reconhecimento dos Estados de Israel e da Palestina. Erdogan sugeriu que colocar a solução de dois Estados no centro resolveria as questões em Gaza e as ameaças mútuas, destacando que a exclusão do Hamas não deveria significar sua eliminação.
ISRAEL JULGADO INTERNACIONALMENTE
No fim de novembro, o presidente turco afirmou ao secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, que Israel deve ser responsabilizado em tribunais internacionais por “crimes de guerra” cometidos na Faixa de Gaza.
Os 2 conversaram por telefone. “Erdogan disse que Israel continua atropelando descaradamente o direito internacional, as leis de guerra e o direito humanitário internacional”, disse o governo da Turquia. Erdogan já havia se posicionado contra as ações de Israel. Em 28 de outubro, chamou de “massacre” o que ocorria na Faixa de Gaza e disse que a culpa era do Ocidente.
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